Tá, eu sei que, teoricamente, eu estou infringindo a regra ao postar à 00:37 da madrugada. Mas juro que ainda é o 16º dia, porque eu ainda não dormi, e se eu não dormi o dia não mudou.
Hoje eu passei o dia cantarolando a música que eu espero que vire hit: Dear Lily, do Dan Bull.
“Dear Lily, why are being this silly? Yours sincerely, Dan Bull.”
É uma carta aberta do Dan Bull para Lily Allen, que ele transformou em música. E ficou muito bom.
Eu fui fã da Allen desde o começo. Gostei do estilo dela, de ela ser de certa forma diferente das contemporâneas. Vínhamos lado a lado nas lutas. Fuck You virou hino anti-homofobia.
E aí tem a coisa de que eu sempre liguei arte à vanguarda. Sei lá, pra mim é intrínseco. Até existe aquela coisa de conservar, mas o artista é o primeiro a dar o ‘acorda’ social.
E foi por isso que eu fui sinceramente pega de surpresa quando ela agarrou a causa antidownload com unhas e dentes. Fiquei decepcionada. Ainda gosto muito da música dela, mas já não consigo mais encarar do mesmo jeito. Parece que, de repente, ela declarou guerra ao público.
Eu sinto uma enorme vontade de comprar os discos de quem colabora com os fãs, e da mesma forma boicotar os artistas que mostram as garrinhas de forma tão explícita. Acho que agir desse jeito é burrice até mesmo de marketing, porque um artista poderia se beneficiar muito mais de uma atitude mais aberta.
Lily pra mim, agora, só no download. Meu dinheiro vai pro Dan Bull.
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Estou planejando acampar na porta do FiQ desse ano. Hugo vai, Paulo provavelmente, Victor talvez. Se alguém quiser se juntar a nós, comente, tweete me, e-mail me, MSN me ou me grite na rua.
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